CÉU

O céu pode ser tomado em sentido cosmológico: os antigos o imaginavam como firmamento sólido (Is 40,22; 44,24), apoiado sobre colunas (Jó 26,11). No firmamento há eclusas e por cima estão as águas do Oceano primitivo (Gn 7,11; Sl 148,4-6).

O céu em sentido teológico é a morada de Deus, cujo trono está acima do firmamento (Is 66,1; Ex 24,10s; Sl 104,3). Mas Deus não está circunscrito à sua morada. Ele está presente em toda a parte (1Rs 8,27). Por isso “céu”é a vida divina repartida com os eleitos na eternidade. Esta realidade religiosa é expressa com imagens: nova Jerusalém, novo templo, Sião reconstruída, montanha santa, etc. (Is 4,2-6; 25,6-9; 60; Zc 2,14; Ez 37,26-28; Sl 48,2-4).

No NT céu substitui o próprio nome de Deus (Mt 5,16-20; 6,9; cf. 1Mc 3,18 e nota).

Nos céus está Cristo, nossa esperança (Ef 1,18-22; Cl 3,1-4; Jo 14,1-3). Por isso o céu é nossa herança (Fl 3,17-21; Cl 1,5.12; 1Pd 1,4; Lc 10,20; Mt 25,31-46). Quando a recebermos, viveremos de Deus (1Jo 3,2; 2Cor 5,4-8; Ap 5,6-12; 7,2-12; 14,1-3; 21).

Ver “Retribuição“.

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