CULTO

O NT representa um esforço de espiritualização do culto. Em vez do Templo de pedra, Cristo e os cristãos são templos de Deus (Jo 2,13-22; 4,23-24; Mc 14,58; 15,29-30; 1Cor 6,19; Ap 21,22; 1Cor 3,16; 2Cor 6,16.

Quanto ao culto das imagens, ver “Cristo, imagem visível do Deus invisível.”Depois de Cristo é o homem, a imagem de Deus (Gn 1,26-27; 1Cor 11,7).

Espiritualizar o culto é centrá-lo na caridade e na verdade (Mt 9,13; Lc 11,41-42; Tg 1,26-27; Rm 12,1-13; Fl 2,17; 4,18).

A princípio, os cristãos observavam o sábado, como também subiam ao Templo (At 2,46; 3,1; 5,20-25). Mas depressa se impôs o Domingo, dia da Ressurreição (At 20,7; 1Cor 16,2; Mc 16,1; Mt 28,1; Lc 24,1; Jo 20,1; Cl 2,16; Ap 1,10). Por isso, não devemos manter as festas da Antiga Aliança (Cl 2,16.20; Gl 4,3.10).

A liturgia cristã toma elementos sinagogais: leituras, cantos e hinos (Cl 3,16; Ef 5,14-19; 1Tm 3,16; Ap 4,8; 15,3-4). Mas a “fração do pão”toma o lugar central (At 20,7.11; 1Cor 10,16; 11,20.25).

Além da “fração do pão”ou eucaristia, aparece o batismo por imersão, proclamação da Ressurreição (Ef 2,15; 5,26; Tt 3,5-7; Rm 6,3-8; 8,11; 1Cor 12,13).Ligado com a Ressurreição, está o rito da remissão dos pecados (Mt 18,18; Jo 20,22-23; Lc 24,47; Tg 5,16).

Era também freqüente o gesto sagrado da imposição das mãos (1Tm 4,14; Mt 19,15; 2Tm 1,6; At 6,6; 8,17s; 13,3).

Ver “Sábado“.

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